30 abril 2007

Pode não parecer....

Mas este fulaninho está definitivamente a rir-se de mim. Bem pode, esta noite alguns dos seus ossos perseguiram-me. Call me obcessive, mas esta cena da Anatomia está a dar-me cabo da cabeça... Ou por outra, do cérebro. Bem, é tudo... E porquê? Adivinhe-se lá o que eu tenho pra fazer.... =:( Mais fotos do mesmo autor aqui.

28 abril 2007

Livros que estou contente por já ter lido antes de morrer

Pois, parece que anda tudo doido com a lista dos 1001 livros para ler antes de morrer... Está no top fnac e tudo. Dei uma vista de olhos à lista, mas parece-me um exagero... Parece que quem não leu não merece viver. Sem querer ser do contra e assim de repente, estes são alguns dos livros que eu adorei já ter lido...









27 abril 2007

My new best friend



:(

Update para os amigos além fronteiras

Bom, estive a falar com our friend in Praga e fiquei com saudades, daí ter-me lembrado deste update. Not much to say actually, mas cá vai o possível.
Tou a pensar em mudar-me para Lx (alone) mas a decisão\execução está difícil.
Na fac tá tudo ok, ando contente com a minha decisão, apesar de nem sempre ser fácil. Os amigos daqui, também licenciados e que espero que conheçam um dia destes, alegram-me os dias, sobretudo à hora de almoço.
O meu assistente de Anatomia ganhou (para mim, at least) a alcunha de McDreamy\McBrasa, mas nem por isso a oral de Anatomia deixa de parecer um McNightmare...
O cumbíbio diário com os meninos fez-me sentir velha até que me lembrei que afinal só tenho 25 anos. Mas dado que, segundo recentes estatísticas, essa é a idade de tipo 0,01% dos alunos, não descarto a possibilidade de ir prá fac de bengala um dia destes.
Continuo a pensar que amanhã deixo de fumar, tento tornar-me adepta do exercício físico e não descarto a hipótese de passar parte das férias do verão a trabalhar.
A cidade universitária não é má, mas nada bate Coimbra...
Miss u all
P.S: Juntei-me ao facebook com o mail do hotmail. Não sou muito de tirar fotos, mas prometo que vou tentar por lá algumas do meu dia a dia. Façam o mesmo!

26 abril 2007

Shallow... Quem, eu?!

(Escrito com um grande pote de café à frente, à espera que o neurónio despertador me diga que afinal o dia já começou).
Há tempos alguém me dizia que séries como a Anatomia de Grey são como novelas... Serão?
A minha primeira reacção é puro repúdio - não gosto de novelas (são assim, tipo, shallow, percebem?). Mas a verdade é que ontem estava a ver um episódio (God bless the DVD) e a fazer um up-date ao outro espectador e era qualquer coisa como: "Tás a ver, afinal este é o gajo que andou metido com a mulher do McBrasa...", "Ah!, estes os dois deciram dar umas voltas juntos já que como namoro aquilo parecia não funcionar...", etc.
Mas a verdade é que, parece-me, é diferente. No Ipisilon da semana passada falava-se deste novo "fenómeno" das séries e um dos motivos apontados para sucesso é a maneira como as personagens são tão desenvolvidas a nível emocional, o que prende o espectador. Isso não acontece nas novelas... Pois não? É que honestamente é coisa que eu não vejo, por isso se as séries foram a reboque de uma qualquer fórmula mágica de novelas, eu não dei conta. Pelo que vou ouvindo, não me parece que a relação da Floriseca com a mãe árvore tenha muito de passive agressive... A não ser, claro, na versão Gato Fedorento, quando a "mãe" lhe atira com um ramo para cima...
Enfim... Séries... Serão ou não novelas disfarçadas, de forma a que os armados em intelectuais que as consideram shallow - como eu!!! - tenham também o seu ópio do povo?

25 abril 2007

Summertime


Gosto de Verão. Não gosto de chuva. Gosto de correr à chuva. Não gosto de trovoada. Gosto (adoro!) noites de Verão. Não gosto de não ter férias. Gosto de pensar que vou almoçar na relva todos os dias. Não gosto de pensar que tenho que estudar. Gosto da praia. Não gosto de fazer praia. Gosto de café gelado, chá gelado,... mas não gosto especialmente de gelados. Gosto de ser surpreendida. Não gosto de todas as surpresas. Gosto de peixe. Não gosto do cheiro do peixe. Gosto do cheiro do mar e da pele salgada depois do banho. Não gosto de me sentir um panado de areia. Gosto...

O Salazar...


Pode ter ganho os Grandes Portugueses, mas por cá continua a festejar-se (e a ter apreço pela) LIBERDADE.

22 abril 2007

Depressão pós Fnac

Pois... É sempre assim... Ir à Fnac com uma nota das pequenas e praguejar (acho que é o que mais faço na Fnac... Praguejar). E, bom (espero que a minha mãe não leia esta parte...) gasto (às vezes) cerca do dobro do que estava nos planos. Venho contente mas imagino sempre, mas sempre, que se algum dia me sair o euro milhões a primeira coisa que faço é ir à Fnac com um carrinho de compras do Continente. Ou melhor, dois... Bem, uma fila inteira, daquelas que os funcionários levam para atracar aos que já lá estão. Se me der para a modéstia chega.




O problema é que eu gosto mesmo muito de mesmo muita coisa. Ontem, em 30 segundos, tinha na mão cerca de 10 CDs. Não façam essa cara, a culpa é deles, que puseram dezenas de rodinhas a 8,95 euros... E, obviamente, não trouxe nenhum deles. Depois de muita angústia e muitos cabelos arrancados ao escalpe, a escolha foi esta:











Já com os livros, a coisa piou mais fino... Os de Lobo Antunes estão todos pela hora da morte, traduções nem vê-las, o do Nick Hornby continua a não aparecer na edição paper back, enfim... A escolha acabou por recair num suposto clássico. Shame on me, não foi propriamente pela gloriosa vontade de ler um grande livro, foi mais pelo preço, mesmo...


E, bom, já saí, já paguei, quando descubro que - alegria das alegrias, já tenho direito a um cheque fnac!!! Aí, aí sim, tive que passar o cabo das tormentas!!! Uso agora?!?! Deixo para depois?!?! E se uso e depois me faz falta? E, já agora, usar em quê? (Por esta altura faltavam 10 minutos para eles fecharem o barraco e já havia apostas em como eu ia ser expulsa...)


Por uma vez na vida, moderei-me. É que eu nem sou consumista no geral, mas a Fnac em particular e Feiras do livro em geral fazem o meu sangue ferver. E fui, triste e derrotada, pousar o que ia comprar...


CLARO que depois voltei para trás. (Sim, ainda deu tempo).




:D

21 abril 2007

Music


Bom, depois de muitas voltas decidi que esta é a melhor solução... Como podem verificar, aí ao lado está um vídeo made in you tube, com uma das minhas músicas favoritas de sempre. Fade into you, dos Mazzy Star.


É um tema que pertence ao álbum So tonight that i might see e é, sem dúvida, uma das minhas músicas. Um tema que continua hoje no meu mp3 e faz parte da minha lista mental (elaborada, claro, pelo DJ Neurónio) das músicas-mais-perfeitas-de-sempre, apesar de continuar associada a... Coimbra, Praça da República, Vestido Preto e Doc Martens. Há falta de mais fiel testemunha, aqui fica a melhor imagem possível.

18 abril 2007

Não me digam...

Um chefão australiano quer impedir que emigrantes infectados com HIV entrem no país.

Não me digam...

Tenho colegas a defenderem a posição dele e a olharem para mim, condescendentes, explicando-me que sabem estar a fazer de advogado do diabo, mas "as coisas são mesmo assim".

Aparentemente...

Só não perdi as estribeiras por estar numa aula.

Ou então...

Se calhar perdi mesmo as estribeiras :( Só me lembro de lhe dizer para esquecer o dinheiro, acima de tudo são seres humanos e que aquilo era duplamente xenófobo.

Aparentemente...

Estes são os médicos do futuro. Shoot me.

Do nosso cantinho...

Vamos fazendo o que se pode. Um dia será mais.




(Petição contra a mutilação genital)

17 abril 2007

Vida de cão

Eu sei, cães para adoptar é o que não falta, mas este caso é-me particularmente querido. Abriu recentemente a Associação Mirandelense de Protecção Animal e é lá que se encontra esta ternura.


A fazer lembrar o cão de Belle & Sebastien, tem um ar super ternurento e... Enfim, todos sabem o que lhe acontece se não for adoptado e depressa. Passem palavra por favor. Os contactos estão na página. Em caso de desespero contactem-me.

14 abril 2007

Palavra de Escritor - Palavra de Força

Escrevi há tempos um post com algumas citações sábias de António Lobo Antunes, em consequência da minha recente decisão de ler um livro dele. Foi decisão, mesmo, não um livro que por acaso me caíu no colo.
Como muita gente, já ouvi falar muito do escritor e da sua obra, mas nunca tinha lido nada dele. A decisão veio do meu espírito curioso: li várias vezes que se trata de um sério candidato ao Nobel e que a sua escrita é mais difícil que a de Saramago - algo que, confesso, me pareceu impossível. Aproveitei portanto a estadia pascoal na Terra do Nunca para explorar a recheada prateleira que lá mantenho, em esforço conjunto com os meus progenitores. E encontrei por lá o título "Explicação dos Pássaros". Na 1ª página, a minha assinatura pela mão conflituosa da adolescência, dita por baixo a data: 2/02/97, livro a fazer parte da colecção "40 anos RTP". Refeita deste confronto com o meu próprio envelhecimento - a RTP fez ainda agora 50 anos - verifico que tentei ler o autor com apenas 15 anos, razão para mim suficiente para não ter passado, suponho, da 2ª-3ª página (sempre fui precoce, mas só nas intenções).
Vou sensivelmente a meio do livro. Percebo já que se considere a escrita difícil e, arrisco, só um psiquiatra de formação poderia escrever assim. Lê-se como quem pensa. (E, como futura médica, com inclinação para a mesma especialidade, percebo-o muito bem.)
Por ironia, o meu Alertas Público chamou-me a atenção para a crónica desta semana de Lobo Antunes na Visão.
Referindo-se ao livro que está prestes a ser publicado, diz o autor "Esse livro tem a melhor prosa que fiz até hoje, parece recitado por um anjo. Aquele em que trabalhava é apenas um embrião, cerca de metade do primeiro esboço, falta-lhe tudo. Voltarei a ele? (..)"
Ora todos sabemos que, depois de um livro recitado por um anjo, segue-se inevitavelmente um segredado ao ouvido pelo próprio Diabo (indubitavelmente melhor), de maneira que esse primeiro esboço está destinado a ensombrar tudo o que antes foi escrito. E, claro, como qualquer escritor é escravo do seu próprio dom, creio de Lobo Antunes está destinado a voltar a ele. Ficamos à espera.

O exemplo de Vasco Pulido Valente

Na sua coluna de opinião no Público, com o título "O exemplo de Sócrates", escreve Vasco Pulido Valente o seguinte:
"(...) Ninguém que pretebde genuinamente aprender anda a saltar de escola em escola, ou escolhe uma Universidade "porque é mais perto", ou pede equivalências sob palavra, ou aceita o mesmo professor no mesmo ano para quatro cadeiras, ou se importa em especial com títulos. Sócrates simboliza tudo o que está de errado no ensino que por aí existe. (...)"
Ora estas são palavras que, a meu ver, reflectem um total desconhecimento do panorama actual português no que ao Ensino Superior diz respeito. A saber: quem quer genuinamente aprender, salta de escola em escola, mais ainda do que quem não quer. É muito frequente os alunos mudarem de Faculdade, nem que seja no ano de estágio, por saberem que o instituto de acolhimento lhe vai proporcionar trabalho e experiência numa área que na Faculdade de origem não está desenvolvida, ou nem sequer existe. Quanto à escolha da Universidade que está "mais à mão", lamento mas o critério de escolha e prioridades no momento da candidatura, é mesmo esse: a distância de casa. Com grande pena minha, que sou apologista de que a formação universitária deve ir muito para além dos livros, a verdade é que grande parte dos alunos a estudar nas Universidades de Lisboa, são da capital ou arredores, muitos dos alunos do Porto são do Norte, etc. Atenção: não tenho dados oficiais a fundamentar, mas a fonte é segura - experiência in situ. Acrescente-se, ainda, que há casos conhecidos de alunos que entraram em cursos "topo de gama" e, perante a increduliadade de muitos, desistiram porque... Estavam demasiado longe de casa.
A "equivalência sob palavra", essa então, até faz cócegas. Parece-me que VPL, à semelhança de grande parte dos jornalistas portugueses, nunca passou pela experiência alucinante de pedir equivalências. São necessários programas, históricos, selos brancos, dinheiro a rodos, telefonemas com voz de pedinte e, caso as Universidades estejam situadas em diferentes cidades, carro ou uma boa dose de paciência para transportes públicos. É que o Simplex ainda não foi à escola e, quando a prioridade é Bolonha, cabe ao aluno o engenho, arte e mestria de procurar a maneira mais económica e, simultaneamentem eficaz, de obter a dita equivalência. Felizmente a maioria dos professores universitários está por dentro destas realidades e acredita na palavra do aluno, que serve como dispensa às aulas até a papelada estar toda em ordem e, aí sim, o processo de equivalência andar em frente. Se o aluno mente? Simples, a cadeira fica para o ano seguinte. Não penso que haja registo de façanhas do género.
Por fim, ainda que com Bolonha se pretenda um sistema "student centered", não chegamos ainda ao ponto de poder escolher os professores atribuídos...

12 abril 2007

Ridícula....

... É o melhor que se pode dizer sobre a entrevista feita ontem ao pseudo-ou-então-não-but-who-cares?-engenheiro José Sócrates, e olhem lá que eu até aprecio os entrevistadores, sobretudo a Flor Pedroso. Refiro-me, claro, à primeira parte. Honestamente, há coisas que não se perguntam a ninguém, muito menos a um primeiro ministro e não é admissível que se ponham as pessoas em causa daquela maneira. Haja o mínimo respeito caramba! Chegaram ao cúmulo de perguntar ao senhor se ele ia às aulas!!! (Se fosse comigo, na resposta perguntava se também queriam saber com que idade larguei as fraldas...)

Ainda por cima, descobri que eu própria não posso nunca entrar para a política. Estava-se mesmo a ver: então e demorou quantos anos a licenciar-se? E foi tirar outro curso para poder ser ministra, certo? E aquela nota que se enganaram a lançar e depois corrigiram... Prometeu um tacho ao regente, certo?
LIVRA!

10 abril 2007

eh pá....




Tinha tanto para dizer e não me sai nada!




06 abril 2007

A mais louca corrida do mundo


Pode parecer mentira mas é verdade. Todos os anos, esta espécie de tartaruga nasce na praia e faz uns escassos e mortíferos Km até ao mar. Não me peçam pormenores que eu não sei. Certo é que pelos vistos não sou a única a gostar muito delas, pelo que houve quem se lembrasse(americanos, está claro) de transmitir a corrida pela web. E, claro, vão mais longe, da Costa Rica (ok, já fui ver) até às Galapogos.
E depois, pronto, lá vêm as tartarugas patrocinadas, mas não me parece que elas se chateiem muito... Para mais, cliquem na foto.

05 abril 2007

Ciência com (des)Graça

Ciências

Relíquias de Joana d’Arc são falsas 04.04.2007 - 18h28

O faro de dois peritos em perfumes serviu para detectar, nos alegados restos da santa de Orleães, um cheirinho a baunilha incompatível com o facto de a histórica heroína francesa ter morrido queimada na fogueira.

(www.public.pt)

Aí está.... Para quê tantos livros, pipetas e provetas, se o faro, afinal, é tudo?

02 abril 2007

cbr memory backup


2 takes, 2 songs (videos did NOT kill the radio stars)

Ok, desisto de tentar por aqui os videos do you tube. Fartei-me de tentar e já perdi a paciência. Queiram ter a bondade de clicar...

http://www.youtube.com/watch?v=lFxbuxOcFL8

http://www.youtube.com/watch?v=MGefu67_LLY