29 outubro 2007

Esta mulher...


É uma senhora!!!


Possivelmente melhor concerto que vi até hoje.
P.S.1: Provavelmente haverá comentário mais alargado, logo que possa.
P.S.2: We're waiting for Lisboa Antiqua

27 outubro 2007

Para os "cabeças duras"

Que, sem lerem, continuam a achar que o Harry Potter não é mais do que uma série infanto-juvenil...
Harry Potter é de esquerda, diz filósofo francês

O bruxo Harry Potter é de esquerda, apontou o filósofo e linguista francês Jean Claude Milner, que fez hoje uma leitura política inédita da saga de J.K.Rowling
Resto do artigo aqui
(vale a pena ler, mesmo que não gostem dos livros - o que, já agora, é quase sempre sinónimo de "não li" :P)

22 outubro 2007

Éx cuze mi?? Como disse?

Não sei se sabem mas durante parte deste semestre toca-me ter 4 horas de inglês (médico, dizem) por semana. Pois bem, metade do sacrifício tem lugar à Segunda-feira, que é logo assim para começar a semana como deve ser.


Na aula de hoje, aparece um texto que começa com "A 26 year old woman". Até aqui tudo bem, já me habituei a que o 26 seja precedido de mulher/woman e não menina/girl. Enfim, adiante.


Às tantas oiço um dos meninos na fila de trás: "Eh pá, também, vinte e seis anos, já é velha!!!"


!!!!


VELHA????


TIPO VELHA-VELHA???


AOS 26 ANOS???


TIPO, A MINHA IDADE??!?!!?







Portanto, para todos aqueles que dizem que eu exagero quando digo que a fac me parece um jardim infantil ou me gozam com ar paternalista quando eu digo "os meninos", acrescentando benevolentes "Tambééééém, não é assim tão grande a diferença!!!" (sim, J, esta é , pra ti), embrulhem!!! Só um "menino" pode achar que alguém com 26 anos é velho!!!

14 outubro 2007

Desabafo de início de semestre

(com esperança que as coisas melhorem...)
Histologia: movimento impressionista criado pela classe científica em geral e médica em particular, no século XX, baseado no jogo infantil "onde está o Wally". Nos quadros predominam os tons vermelho-arroxeado, característiscos da conhecida técnica H&E, sendo frequentemente descritos por expressões como "eosinófilo" e "acidófilo". Os motivos celulares são preponderantes, sendo que, por norma, apenas os criadores das lâminas (vulgo quadros) conseguem discernir o seu conteúdo (diz-se mesmo que há quem o faça sem o microscópio).
Considera-se que o seu inventor, desconhecido, fosse um personagem de humor cáustico, que se divertia incitando os seus alunos a encontrar o Wally, vestido de osteoclasto ou fibroblasto, nas preparações por ele elaboradas.
De acordo com os últimos registos, o dito osteo-wally nunca foi encontrado. Segundo as más linguas, não existe.

08 outubro 2007

O trânsito e eu (ou "uma satélite na cabeça...)

Esta coisa de conduzir em hora de ponta tem efeitos perversos... E dá ideias estúpidas. Depois de ter pensado numa notícia tipo "mulher com spm faz carro subir a rua apoiado em 2 rodas", ponderar a ideia de por redbull no depósito para o carro ganhar asas ou ter pensado em enriquecer fabricando panéis... Esperem lá, esta dos painéis tem que ser explicada.

(Pois bem, a ideia era pôr panéis luminosos na traseira do carro, com mensagens personalizadas do estilo "papa-reformas à minha frente" ou "fila porque azelha foi contra o passeio")

Dizia eu, que depois disso tudo, hoje surgiu a ideia mais brilhante de todas. Reparem, brilhantismo às 8 da matina, com um café rasca ainda a descer a tripa e 2 mil carros à frente, pode ser um conceito bastante dúbio, como se verá.
Portanto, a ideia era por no carro um daqueles altifalantes que se usam nas campanhas eleitorais a tocar o "abram alas para o noddy". Depois o pessoal desviava-se todo como fazem com as ambulâncias, tão a ver?... Não?.... Pois, eu também não.
Aproveito o tema do tráfego não virtual para contar que no outro dia, em regresso da Terra do Nunca, houve um engraçadinho num bmw que se pôs a acelerar quando eu ia a ultrapassar (macho, claro, a dar numa de machão, claramente). Ora aqui a je gosta pouco dessas fitas e vai de acelerar também, até aos %&@ km/h, ponto em que o amor à vida e ao carcanhol me fez desacelerar e deixar a afirmação de virilidade continuar em modo prego a fundo pelo ip fora, não sem antes lhe dedicar umas palavras daquelas agradáveis que, como toda a gente sabe, foram inventadas precisamente para e nas ditas circunstâncias.
Ainda ia eu aos bofes quando vejo, debaixo de um viaduto, a querida BT, aparição que me fez despejar mais uma série de palavras das tais, seguidas de um honesto suspiro pesaroso de "já foste". Pois qual não é o meu espanto quando os ditos me mandam seguir e vejo o machão parado, com cara de caso.
E pronto, são momentos como este que nos devolvem a fé na humanidade!
Mas, claro, ao passar por ele apeteceu-me fazer assim:

05 outubro 2007

She's lost control again...

O auto-controlo nunca foi o meu forte.
Veja-se o caso do tabaco, por exemplo. Definitivamente, a única maneira de não fumar, é não ter. Mas depois ainda é preciso não ir comprar. Pelo que, na verdade, eu ficaria contente se proibissem a venda dos pregos. Chamaria nomes aos decisores e respectivas mães, revoltar-me-ia, participaria em manifestações pelo direito à auto-destruição, mas ficaria aliviada.
Ora quem me conhece sabe que tenho - tinha - o vício de roer as unhas. E aqui o caso é mais complicado, pois à falta do tal auto-controlo, impunham-se medidas drásticas como cortar as pontas dos dedos ou auto-esmurrar-me até partir os dentes todos. Mas Deus move-se de formas misteriosas e resolveu enviar-me a solução na forma de um aparelho dentário fixo.
Esta coisa do aparelho tem que se lhe diga. Uma maçã tornou-se imune às minhas dentolas na ausência de uma faca, comer uma tosta é sinónimo de dedos sujos, deixei de comprar as minhas barritas de cereais e até uma bolacha Maria pode ser um desafio.
Mas não consigo roer as unhas! De forma que as ditas, estropiadas toda a vida desde a nascença, lá começam a despontar a medo, qual plantas precoces, auxiliadas pelo adubo, que em manicure se chama endurecedor, que eu cheia de fé lhes vou fornecendo.
A consequência mais feliz do acima exposto, foi a reacção da minha mãe. Agarra-me na mão, põe os óculos, incrédula, não vá eu estar a dar-lhe a volta e exclama, vitoriosa: "Elas existem! E isto, minha filha, são unhas da parte da mãe!".
E pronto, 26 anos depois de ter confirmado que eu trazia os dedos todos sem defeitos de fabrico, descobre os seus genes nas pontas dos mesmos.
(Ah e comecei a precisar de corta unhas. De certa forma e vistas bem as coisas, isto é uma despromoção no que toca à autonomia...)

03 outubro 2007

Bushism

Bush veta lei que ampliava cobertura médica a milhões de crianças carenciadas

Bush, vetou hoje uma lei apoiada por democratas e republicanos no Congresso que estendia a cobertura da assistência médica a milhões de crianças carenciadas e sem seguro de saúde (...)

Artigo completo aqui

02 outubro 2007

As maravilhas de se estar fora do sistema...

Tirar uma segunda licenciatura deixa-nos de fora do sistema. Eis algumas regalias da situação:

Uma vez que já somos licenciados, maiores e vacinados, deixamos de pertencer ao agregado familiar. Quer isto dizer que mesmo que os papás nos continuem a dar de comer, pagar as propinas, livros e roupa que trazemos no corpo, nada - NADA mesmo - é dedutível no IRS.

Os subsistemas de saúde também já não nos servem. É o geral e nem se sabe bem como.

Na impossibilidade de trabalhar a tempo inteiro, temos a alternativa de arrajar um part time e passar recibo - o que, se não me engano, pode implicar pagar segurança social caso deixemos de o fazer.

Dada a situação, proponho que o prazo dos recibos, facturas e afins, seja alargado, de forma a poderem ser descontados quando voltarmos à sociedade. :D

Tenho dito.