Provável que n responda no msn, pareça anestesiada ao atender o téle e tenha rasgos de antipatia com quem me falar em coisas como jantaradas, noitadas, concertos, etc Provável que esteja sempre com pressa e pareça paranóica aos poucos que se cruzarem comigo.
Vou mergulhar. Levo os livros, folhas e mais folhas, canetas às dezenas e tenho o armário abastecido de café.
Com esta polémica toda que teve como conclusão recebermos a bela notícia que o nosso PM vai deixar de fumar - parabéns, mas n é nada comigo e já todos os fumadores disseram "Decidi deixar de fumar", por isso a melhor das sortes - ficamos a saber q é proíbido fumar em todos em todos os transportes rodoviários, ferroviários, bla bla.
E, pergunto eu, no meu carro, não posso fumar? Vejam lá hem?!?!
Não fosse a C., ainda eu por esta altura não conhecia a (os) Deolinda.
Grupo de Lisboa, os Deolinda apostam na recriação da canção tradicional portuguesa, do fado ao corridinho, com sentido de humor, lingua afiada e espírito crítico. A excelente combinação do contra-baixo com as guitarras, aliada à criatividade musical e à performance e voz de Ana Bacalhau, tornam Deolinda num sucesso garantido e, sobretudo, um deleite e um vício. Atentem na belíssima letra de "Não sei falar de amor", riam-se com o "ai, rapaz" e desassociem-se do "Movimento Perpétuo Associativo", proposto como "novo hino nacional" no showcase que fui ver à Fnac.
Por mim, estou rendida, viciada e à espera de os ver de novo ao vivo. Para já, o CD roda no carro e no mp3. Fica um vídeo que uma alma caridosa pôs no youtube, com alguns momentos do concerto de apresentação no São Jorge, esta semana - eu fiquei em casa, pelos motivos do costume... E nem sequer foi um "Vão sem mim que eu vou lá ter"!!! Outras oportunidades surgirão, por certo.